quinta-feira, dezembro 03, 2009

Borboleta


De manhã bem cedo

uma borboleta

saiu de casulo.

Era parda e preta.


Foi beber ao açude.

Viu-se dentro de água.

E se achou tão feia

que morreu de mágoa.


Ela não sabia

-boa- que Deus deu

para cada bicho

a cor esculheu.


Um anjo a levou,

Deus ralhou com ela,

mas deu roupa nova

azul e amarela.

2 comentários:

  1. Parabéns Joana, por manteres viva uma ideia,com a publicação deste texto.
    Continuo por cá a acompanhar este vosso sítio.
    Obrigado.

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  2. A Joana foi sempre grande fã da poesia e, como não podia deixar de ser, efectuou uma boa escolha para voltar a dar vida a este lugar.
    Sei que aí na escola há novos computadores e que a ligação à internet passou finalmente a funcionar.
    Não deixem de escrever e publicar os v. trabalhos.

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