Era uma velha tão forreta, tão avarenta, tão unhas-de-fome que para se alimentar só comia as suas unhas dos pés e das mãos e para lavar a sua roupa não gastava muito sabão.
Para ninguém lhe tirar o dinheiro sabem onde é que ela o punha?
Exactamente dentro de um garrafão de grande capacidade e de vidro transparente e brilhante.
Mas um dia um pequeno ratinho saiu do seu buraquinho, foi ao garrafão e começou a roer as notas. Algumas eram de 100, outras de 200 e as de maior valor eram as de 500.
Mas quando a velha chegou, gritou:
- Ah! Um rato. Socorro!...
O rato, com tanto barulho, fugiu para o seu esconderijo e a velha olhou para o garrafão e viu as notas todas desfeitas.
- Malditos ratos! Roem tudo.
E agora? O que vai ser da minha vida?...
Obs: Este texto é um reconto efectuado pelo João Carlos, em 12-02-2009, de “A Velha e o Garrafão”, de António Mota, publicado no nosso manual de Língua Portuguesa, Crescer 3, mas que tinha ficado incompleto e por publicar. Hoje foi inicialmente trabalhado pelo João Carlos e pelo Miguel e depois corrigido por toda a turma.
Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula, por iniciativa pessoal, com a ajuda do Miguel na sua 2ª fase, e editado pela turma na sua 3ª fase.
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