Era uma vez um burro que acartava às costas sacos de farinha.
Agora que tinha chegado a velho e porque o dono estava sempre a dizer-lhe «Olha as lebres, Piloto! Vai à caça das perdizes.» e era sempre assim, então o burro um dia perguntou-lhe:
-Queres vir comigo tocar para Bremen?
-Queres vir comigo tocar para Bremen?
E o Piloto disse:
-Claro que sim, porque não?
Eles lá foram a tocar em direcção a Bremen.
-Claro que sim, porque não?
Eles lá foram a tocar em direcção a Bremen.
- Cheira-me a gato! - disse o cão.
E então eles encontraram um gato a quem o burro perguntou:
- O que é que tens?
Disse ele:
- A minha dona tentou afogar-me e agora cá estou eu.
E o burro disse:
- Então queres vir connosco tocar na banda de Bremen?
- Porque é que eu não havia de ir? Vamos lá.
O Piloto contou-lhe a sua história. Como estava a ficar velho, o seu dono queria vendê-lo e então ele decidiu fugir tendo conhecido o burro que também já fugia, pelas mesmas razões, para aquela cidade.
Andaram, andaram e então encontraram um galo. Então o burro disse:
-O que é que tens?
Andaram, andaram e então encontraram um galo. Então o burro disse:
-O que é que tens?
E o galo respondeu:
-Amanhã vêm convidados à minha quinta e eu ouvi a minha dona a dizer ao cozinheiro para cozinhar-me para o comer e agora eu fugi de lá de casa para não ser morto.
E o burro disse:
- Queres vir connosco até Bremen?
- Claro que sim - respondeu o galo.
Eles andaram e passado algum tempo já era noite e já se ouviam os lobos a uivar.
-Amanhã vêm convidados à minha quinta e eu ouvi a minha dona a dizer ao cozinheiro para cozinhar-me para o comer e agora eu fugi de lá de casa para não ser morto.
E o burro disse:
- Queres vir connosco até Bremen?
- Claro que sim - respondeu o galo.
Eles andaram e passado algum tempo já era noite e já se ouviam os lobos a uivar.
Como estava a anoitecer eles dormiam encostados a uma árvore. O gato e o burro dormiam no chão, o gato nos ramos mais baixos, e o galo nuns ramos mais altos do que o gato.
Disse o gato:
Disse o gato:
- Já que voas, sobe os ramos mais altos e vê se avistas alguma luz.
E o galo disse:
-Eu vejo uma luz lá ao longe.
E o galo disse:
-Eu vejo uma luz lá ao longe.
E todos ao mesmo tempo disseram:
-Então vamos lá.
Lá foram eles, e claro que foi o galo que ia à frente a dizer onde estava a luz, mais ou menos.
Quando chegaram lá o burro, como era o mais alto, foi ele que espreitou por um buraquinho que havia na janela, e disseram os seus companheiros:
-O que é que vês? O que é que vês?
O burro disse:
-Vejo três ladrões à beira duma mesa cheia de comida.
E o cão disse:
- Eu não me importava de estar no lugar deles. Também estou cá com uma fome!...
Pensaram e decidiram: o burro ficava em baixo, depois o cão ia para cima dele, depois o gato ia para cima do cão e então o galo ia para cima do gato, depois o burro começava a zurrar, o cão a ladrar, o gato a miar e o galo a cacarejar.
-Então vamos lá.
Lá foram eles, e claro que foi o galo que ia à frente a dizer onde estava a luz, mais ou menos.
Quando chegaram lá o burro, como era o mais alto, foi ele que espreitou por um buraquinho que havia na janela, e disseram os seus companheiros:
-O que é que vês? O que é que vês?
O burro disse:
-Vejo três ladrões à beira duma mesa cheia de comida.
E o cão disse:
- Eu não me importava de estar no lugar deles. Também estou cá com uma fome!...
Pensaram e decidiram: o burro ficava em baixo, depois o cão ia para cima dele, depois o gato ia para cima do cão e então o galo ia para cima do gato, depois o burro começava a zurrar, o cão a ladrar, o gato a miar e o galo a cacarejar.
Ao ouvir aquilo os ladrões fugiram cheios de medo porque pensavam que fosse um fantasma.
Em seguida, os animais comeram, apagaram a luz e foram dormir.
Mas um dos ladrões, o mais corajoso, foi à casa. Viu que a luz que estava apagada mas não a acendeu porque podia acordar o fantasma. Claro que eramos animais e não era preciso ter medo mas como ele pensava que era um fantasma ele estava cheio de medo.
Quando ele chegou lá dentro, viu os olhos do gato que brilhavam no escuro e ele pensou ser uma brasa e ia pôr lá lume. Mas como era o gato, o gato esgadanhou a cara toda ao ladrão, depois ele tropeçou no cão que lhe ferrou a perna, depois o burro deu-lhe um coice e depois ainda ouviu o galo a cacarejar.
Por fim, foi à beira dos amigos dizer como foi, o que tinha acontecido, e disse:
- Fui lá e uma bruxa esgadanhou-me, depois um anão deu-me com um machado, acertou-me na perna, depois um gigante deu-me com um pau e eu fui pelo ar e ainda depois um homem disse «Anda aqui, seu patife».
Em seguida, os animais comeram, apagaram a luz e foram dormir.
Mas um dos ladrões, o mais corajoso, foi à casa. Viu que a luz que estava apagada mas não a acendeu porque podia acordar o fantasma. Claro que eramos animais e não era preciso ter medo mas como ele pensava que era um fantasma ele estava cheio de medo.
Quando ele chegou lá dentro, viu os olhos do gato que brilhavam no escuro e ele pensou ser uma brasa e ia pôr lá lume. Mas como era o gato, o gato esgadanhou a cara toda ao ladrão, depois ele tropeçou no cão que lhe ferrou a perna, depois o burro deu-lhe um coice e depois ainda ouviu o galo a cacarejar.
Por fim, foi à beira dos amigos dizer como foi, o que tinha acontecido, e disse:
- Fui lá e uma bruxa esgadanhou-me, depois um anão deu-me com um machado, acertou-me na perna, depois um gigante deu-me com um pau e eu fui pelo ar e ainda depois um homem disse «Anda aqui, seu patife».
(inc.)
Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula.
que fixe
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