Era uma vez um dragãozinho que não sabia assoar o nariz.
Sempre que o dragãozinho assoava o seu nariz lança-chamas ardia tudo à sua frente. Todos os lenços ardiam fossem eles de papel ou de tecido. Nada resistia aos seus assoos.
O dragãozinho sentia-se mal, muito triste e infeliz. Não controlava o fogo que saía pelo seu nariz. O pai não o conseguia consolar.
A tia Ofélia também se preocupava muito com ele, tal como a professora D. Teresa, o comandante dos bombeiros - era frequente ouvir-se«ti-nó-ni,ti-nó-ni» - e o seu amigo porquinho cor-de-rosa.
Todas as pessoas ficavam surpreendidas ao ver esta amizade. Eles davam-se tão bem que andavam sempre, sempre juntos a brincar e passear.
Certo dia, a professora levou os alunos a passear para uma região desconhecida, cheia de neve.
O dragãosinho espirrou e queimou o mapa. Ficaram perdidos, cheios de medo e de frio. Então, ele queimou a lenha de uma cabana que encontraram e resolveu o problema.
No dia seguinte, pela manhã, regressaram todos à sua aldeia e o dragãozinho foi considerado um herói.
Obs: Esta composição colectiva foi realizada a partir do livro requisitado pelo Nuno Ricardo à biblioteca da nossa escola, com o título 'O Dragãozinho que Não sabia Assoar-se', de Odille Delattre e Benoit Rondia, publicado pela Editora Civilização.
Dário
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