quinta-feira, janeiro 08, 2009

O Dragãozinho que não sabia assoar-se

Era uma vez um dragãozinho que não sabia assor-se.
Isso deixava-omuitoinfeliz.Ele bem se concetrava e fazia exactamente como a sua mamã lhe tinha ensinado,mas não adiantava: não sabia assoar-se.
Usasse um lenço de papel ou o grande lenço aos quadrados do papá ,o resultado era sempre o mesmo:
os lenços pegavam fogo!
E queimavam energicamente, como a lenha numa fogueira.
Cada vez que isso acontecia.o dragãozinho chorava, muito infeliz.
Para o consolar, o seu papádizia-lhe: "Tens sorte em ser pequenino!Tem paciência! Verásque um dia saberás assoar-te!"
Mas o dragãozinho chrava cada vez mais. Fungava e suspirava que fazia dó.
O problema era sempre o mesmo: não conseguia controlar o fogo que saía com força das suas narinas.
Era o desesperoda tia Ofélia.
Uma noite em que estava muito contipado , enquanto jantava em família, queimou sem quererdez guaardanapo,um chapéu de penas e seis lenços de seda.
Era desespero da professora da escola.Num belomês de Maio,semninguém esperar, apanhou a febre-dos-fenos.Sem se aperceber ,queimou três dicionarios, uma cadeira e três dúzias de lenços finos.
Também era o desespero do comandante dos bombeiros.
Tinoni!tinoni! Durante todo o dia , o carro de bombeiros corria de um lado para o outro para apagar os incêndios causados pelo dragãozinho.Ai!ai!Três vezes ai!Era tão difícil ser um dragãozinho! Logo que espirrava , os seus primos ,colegas e vizinhos fuziam a sete pés ...
O único amigo do dragãozinho era um porquinho cor-de-rosa e gurducho.
No Inverno ou Verão,passeavam de braço dado peloparque e cantavam pelos campos.
Todos pensavam ,espantados
"O que fez o porquinho com o dragãozinho que não sabe assoar-se ?"
E o dragãozinho ficava com o coraçã o partio de tanta tristeza, pois nunca o tratavam pelo o seu nome.
Numa manhãdeInverno, D. Teresa levou os seus alunos para uma aula na neve.
O dragãozinho ria no autocarro da escola.
De repente, sentiu cócigas nas narinas.
Fechou os olhospara pensarnoutra coisa.
Mas não havia nada a fazer...
Cuidado!Pôs-se à janela e só teve tempo de...aatchim!
As chamas acertaram mesmo no meio de um poste.
Algus dias depois,numa tarde bonitamas muito fria,a D. Teresa levou os alunos a admirarem o espectaculo da montanha coberta de neve.
Mas de repente, levantou-se um vento forte.O Sol escondeu-se atrás de nuvens escuras e o ar era tão frio que gelava os ossos. O mapa da D. Teresa já não servia para nada.Estavam perdidos.
Rosa Pompom,a filha do gato selvagem, choramingava nos braços de Romeu,o cão.Ocoelho Zerefinonão dizia nada, mas o burro Tulipa gritava bem alto que tinha frio. Só o dragãozinho se mantinha calmo.
Durante toda a noite,o dragãozinho olhou pelo fogo e pelos sues amigos. Já ninguém tinha frio.Na manhã seguinte, o Sol voltou a brihar. Todos voltaram a ter esperança, e a D. Teresa encontrou o caminhopara casa.
Quando chegaram à aldeia, o dragãozinho foi recebido como heroi.A tia Ofélia deu-lhe dois grandes beijos e o comandante fê-lo subir para o carro. A partir desse dia todos se lembraram que o dragãozinho se chama Edmundo

1 comentário:

  1. Diogo,

    esta história é muito gira mas não é tua. Sei, contudo, que te apeteceu partilhá-la com os teus colegas e nossos demais leitores. Deves, por isso, indicar o título do livro, o nome do seu autor e a editora, pelo menos, deixando ficar essa indicação.
    Aproveito para deixar aqui uma recomendação de compra aos pais, uma vez que este livro tem sido um dos preferidos na nossa biblioteca.

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